quinta-feira, 16 de julho de 2009

PARÁ divulga potencial turistico em salão nacional

Clique para ampliar a imagem A 4ª Edição do Salão Nacional do Turismo - Roteiros do Brasil, realizado no período de 1º a 5 de julho no Anhembi em São Paulo, proporciona ao Pará, uma oportunidade ímpar para divulgar todo o potencial turístico que o estado tem a oferecer junto ao trade. Em seu terceiro dia de evento, a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) festeja o sucesso do estande, que compõe a Macro-região Norte e divide a atenção do público com outros seis estados do Brasil.

Este ano, a Paratur levou uma grande equipe com número de pessoas ainda maior, se comparado com as edições anteriores do evento. Os destaques são os grupos folclóricos: Novo Zimba, do município de Marapanim, e o grupo Bailado de Carimbó, da cidade de Santarém, que chamaram a atenção do público presente e da imprensa local. Além do incentivo à divulgação da cultura paraense, a Companhia também realiza a distribuição de material promocional e DVD sobre os principais atrativos do estado, assim como mapas turísticos e kits para imprensa.

Os roteiros turísticos também são destaques no Salão, nesse sentido o Pará indicou oito roteiros sendo que três foram escolhidos pelo Ministério do Turismo para divulgação internacional: "Marajó Total", "Belém de Encantos", e o roteiro "Belém: Cultura, Fé e Natureza". Com ênfase na promoção e comercialização dos produtos turísticos brasileiros, a Rodada de Negócios, que ocorreu nos dias 2 e 3 de junho no Salão, é vista pelo trade turístico paraense como uma oportunidade de aproximação entre os fornecedores locais (agente de turismo receptivo e meios de hospedagem) e as operadoras nacionais.

As singularidades do Pará, tais como o artesanato, produtos da agricultura familiar, manifestações artísticas e a gastronomia estão presentes no espaço Vitrine Brasil, em uma estratégia de promoção que visa à exposição dos produtos associados ao turismo.

Fonte: Ascom -Paratur
Data da publicação: 3/7/2009

Palacete Pinho agoniza

Chamboré tem vergonha do descaso:

*A paralisação nas obras de recuperação do Palacete Pinho, localizado na rua Doutor Assis, no bairro da Cidade Velha, tem preocupado a vizinhança do prédio. Não bastasse o descaso, os moradores reclamam da falta de segurança na área, uma vez que o palacete tem servido de abrigo para bandidos. Ao ser questionada, no ano passado pelo Ministério Público Federal (MPF), a Prefeitura Municipal de Belém (PMB) alegou falta de recursos para continuar a obra.

Segundo a moradora Raimunda Antunes Coelho, de 71 anos, a vigilância que havia no prédio, tombado pelo patrimônio histórico, foi retirada. “O ladrão entra aí para se esconder da polícia. Deveriam fazer um muro ou colocar segurança novamente, para evitar isso”, reclama.

Raimunda afirma não entender o motivo da obra não ser concluída. “Quando o prefeito anterior (Edmilson Rodrigues) deixou o governo não faltava muito para terminar”. A moradora comenta que se houvesse boa vontade, o bem seria recuperado e transformado em um espaço de visitação à população.

Morador há dez anos na Doutor Assis, Ely Santos questiona não só a razão da recuperação do Palacete Pinho estar parada, como também o tapume que, enfatiza ele, tem impedido o tráfego dos pedestres. “A gente tem que andar no meio da rua, sob o risco de ser atropelado”, comenta.

A presidente da Associação da Cidade Velha, Cidade Viva, Dulce Roque, caracteriza o abandono do palacete como um “ato absurdo da PMB”. Ela enfatiza que desde o ano passado tem pedido a continuação da obra. Para ela, depois do patrimônio estar em estágio avançado de recuperação, houve um retrocesso ao ponto de presenciar novamente o início da sua depredação.

Para a arquiteta Jussara Derenji, o prédio, construído no século XIX pelo comendador português Pinho, tem importância arquitetônica para a capital paraense por vários motivos, dentre eles o valor do conjunto de azulejos, considerado como um dos poucos exemplares ainda preservados em Belém.

*Fonte: Edna Nunes/Diário do Pará

Fotografia: Ney Marcondes/Diário do Pará

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Beatnik Bar Café

Grande legado:

Belém acaba de ganhar um novo bar temático: o Beatnik Bar Café.

A geração beat, encabeçada pelo escritor americano Jack Kerouac, através da sua Bíblia "On the Road", é a inspiração para o novo "Beatnik Bar Café" que inaugurou, dia 10, na Braz de Aguiar.

A proposta é o "discurso da liberdade", diz Cláudio Leal, socio do bar.

Beatnik Bar Café
Av. Braz de Aguiar, 24
Informações: 8233 8384
beatnikbar@ig.com.br

Para saudar o novo bar, a Poesia Beat de Benny Franklin, faz a diferença.

Poesia Beat

Tressinto que em mim
ecoam todos os cânticos verborrágicos
que jazam baldios na cabeceira “On the road”:
a Bíblia Beat tricotada pelo Beatnik Jack Kerouac,
combinada com a heresia maquinal
dos “Vagabundos iluminados”,
que parecem ser o "spleen" do "Livro dos sonhos"
das gerações ultra-românticas do século XX.
Exceto as minúcias
do flerte com o existencialismo,
o floreio de um hermafrodito aflito,
a execução,
o suspiro final,
o corpo e suas despedidas

– blindarei a angústia, calcinarei os olhos.
.....................

Tal o vômito contracultural,
espalhando seu “Way of Life
pelos quatro cantos da Terra,
o dadaísmo é a única proteção
das lívidas rosas encarnadas frígidas
e outros undergrounds cabeludos
pouco dados à prática diária do zen-budismo surreal.
Por mais que do inconformismo sexual
as mãos cínicas e fortes
derramem-lhe às entranhas
inabitadas e tristes
acácias entupidas de sangue
e lamentação...
.....................

Sob a literatura dos beats
o poema se agiganta
e a tarde racha a languidez da lenha.
Escolta do cardume à quilha
a fomedez malquista,
porquanto como numa fotossíntese,
entre cuspes e aromas
dar-me-ei completíssimo,
qual orgasmo ateísta
fadado ao gozo regado a sexo livre
e os olhos na estrada

— cegá-los-ei com toda a força de que sou algoz.
.....................

Quem escala a palavra
será seu amo-de-gala,
e ao crucifixador cabe apenas
a inusitada certeza
de saber que nunca
repousará sob a fala.
Ai, alguém,
gramaticou o interruptor
desse olímpico segredo
de que somos atados à presilha
do momento,
graças ao guloso deboche
que abana e que dilacera
todos os gemidos não ditos;
ai, todos se completarão compelidos
em outros versos
não fritos.

Fotografia: Beat Museum- Flickr/Creative Commons

Jazz & Choro no Mormaço!

Para o deleito dos amantes de Jazz & Choro, hoje, como todas as quartas, às 17 Hrs, o Mormaço é pura opção!

terça-feira, 14 de julho de 2009

A Poesia de Ronaldo Franco



Ronaldo Franco é desses poetas boa praça, jornalista e homem culto, que vive de bem com a poesia.


Curta a poesia de Ron.


Esse Ruy é minha rua


O Paranatinga inesperadamente fechou abril

Rapidamente

abriu-se o rum do vazio

O rio sabe o rumo

do boto boêmio

A boemia rema

saudade do poeta inexaurível

O argonauta de bares

aporta na rima extrema

Pelos ares:

um pixé de solidão na cidade

Nel mezzo del camim

um Ruy sem fim

pisa nos calos da lua

Esse rio sem endereço

É minha rua.


Nota da Redação: Poesia extraída de entrevista do autor à Academia dos Poetas Paraenses.

Fotografia: Maria Hernandez

Adeus, Juvêncio de Arruda Câmara!

Pesar:

Faleceu ontem (13/07) o polivalente Juvêncio de Arruda Câmara, o Juca. O enterro aconteceu hoje, no Cemitério de Santa Isabel, às 10h.

Sinceros pêsames à familia: Marise, Joyce, Lívia, Lygia, Lucas, Silvia, Ângela, Marcelo, Mirtes e Wilson.

Despedida Profissional:

A última mídia profissional de Juca, foi uma produzida pela Temple, que ele gravou para a Associação dos Amigos da UFPA, mês de maio passado.

Clique e ouça!
Juvêncio de Arruda Câmara - Associação dos Amigos da UFPA

Oposição na CMB não aceita privatização da água em Belém!

Chamboré, o espião, descobriu que o Prefeito Dulciomar Costa quer a privatização, mas os vereadores da oposição na CMB de Belém querem impedir o projeto que transfere para terceiros os serviços de abastecimento de água. Agora aguarda para ver como vai terminar eese imbrólio.